sexta-feira, 4 de julho de 2008

Príncipe de Mônaco autoriza extradição de Cacciola

O príncipe Albert II de Mônaco autorizou a extradição para o Brasil do ex-banqueiro ítalo-brasileiro Salvatore Cacciola, procurado por um escândalo financeiro, informou uma fonte judicial."A decisão de extraditá-lo foi tomada pelo príncipe", se limitou a afirmar por telefone a diretoria dos serviços judiciais do principado de Mônaco, onde Cacciola foi preso em setembro de 2007.

O advogado do ex-banqueiro, Franck Michel, confirmou ter recebido a opinião favorável do príncipe para a extradição.

Cacciola ainda não decidiu se apresentará um recurso ao Supremo Tribunal de Mônaco.

Em 24 de junho, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos rejeitou um recurso de Cacciola para impedir sua extradição de Mônaco ao Brasil.

Em 2005, o banqueiro foi condenado à revelia no Brasil a 13 anos de prisão por crimes financeiros, malversação de fundos públicos e gestão temerária de um estabelecimento bancário.

O caso começou com a forte desvalorização do real em janeiro de 1999. Na ocasião, o banco Marka, propriedade de Caccioila, recebeu uma ajuda, considerada fraudulenta, do Banco Central brasileiro para cobrir as perdas em operações cambiais.

O ex-banqueiro foi detido em 15 de setembro no Hotel Fairmont, um palácio de Mônaco onde passava férias, em uma revista policial de rotina das fichas do hotel, onde havia se registrado com o nome verdadeiro.

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